Gerundio

Apertando seu corpo
mordendo o levemente
lambendo sua pele toda
sentindo o seu cheiro
beijando os seus seios
respirando seu pescoço
beliscando seus dedos
roçando a sua cintura
seus ventre e quadril
sua boca e seu ouvido
com toda minha barba.

Molhados

Quero que sinta meu suor
meu cheiro e a mistura
o seu perfume e meu suor
quero transpirar em seu corpo
e vê-la gostando de se banhar
corpos nus e os tatos que excitam
e os labios vasculhando todos os espaços
todos os desejos e os sentimentos
e o suor se entregando a cada saliva
e o gozo explêndido da natureza
com todo amor.

Costuro

É a tua pele que quero costurar na minha
em cada momento de prazer que te soletro
cada gozo de felicidade plena, extrema
e cada segundo de meu corpo dentro do teu
cada presença de meu membro em tua vulva
e cada troca ofegante de nossas respirações
aflições e êxtases costurando ventres
suor e suspiros costurando as virilha.

No ônibus

Sei que me sente
atrás de você me sente
e sente o que imagino que sente
sente minha respiração
meu volume e meu interesse
se pertuba mas gosta
mexe tímida e indecisa
o ônibus totalmente cheio
não há muito o que fazer
melhor se entregar ao sentimento
não pensar
não se culpar
esim ajudar
participar.

Explosão

Penetro sua alma
como penetro seu ventre
carrego a sua alma
como carrego seu corpo
me misturo no seu corpo
me deixo sobre ele
me permito
se permite
e as almas se permitem
enquanto penetro seu ventre
e quando explodo é dentro de sua alma

Vida

Isso é vida
cada via do seu corpo
usar meus lábios
e deixá-los em todos a sua pele
e em tudo o rastro deminha lingua
começar nos seus pés
subir panturrilha, joelho e descansar nas coxas
atravessar seu ventre
não parar nele
viajar no quadril, na cintura
prosseguir na costela e dar a volta pelas costas
chegar nos seios e me hospedar neles
subir pescoço, boca ouvido e descer
voltar aos seios e me hospedar novamente
descer ao umbigo e aproveitar
descer ao seu sexo com sexo
durar no ventre
permanecer no ventre
invadir o ventre
sexo.

Novo Poema

Aparecia um rosto no espelho
de minha posição uma janela
ela se enfeitou
pintava a sua face já bonita
enquanto eu observava de longe
procurava alguma diferença
mas horas passavam
saciado desisti
e ela se manteve a se ilustrar.

Poema

Penso em você ao almejar a cama
me faço e a faço só minha
despindo e lambendo seu corpo
envolvendo a sua vulva e apertando seu corpo
juntar minhas mãos em seus músculos
sua cintura, quadril, até que sim as nádegas
alcanço-a completamente sentindo sua saliva
e feroz arranco as suas peças finais
e de quatro deixo meus labios percorrerem suas costas
faendo você arrepiar, a penetro
e num jogo alucinado de movimentos
gozo e goza e goza, descansa.

Pra Recomeçar

Te desoriento ainda que vestidos
colo minha frente em teus fundos
sentes-me inteiro e te perdes
desacreditas e suspiras a nova vontade
conhecida, mas não constante
dispo-te, dispo-me, visto-me de ti
e dou-me como vestimenta, a tua
deito-te e cubro-te comigo
minhas mãos passeiam
teus pelos se arrepiam
aperto-te inteira e te adentro
e num momento divino pirotecnamente explodimos.

Pra Começar

Na fresta a parede
móveis tão perto
dividem cores
dividem sombras
E na janela a luzes que passam
de brilhos persianos
alguma coisa a mais
quarto colorido
quadros tingidos
aquerelas que enfeitam
Lugar que se descança.